II SNEA – Atas – Comunicações em painéis

O CONTEÚDO ASTRONOMIA NO SEGUNDO CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL: AS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL – UMA PROPOSTA (CP1)

Autores:

Thiago Mendonça (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus Bauru, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciência), Washington Luiz Pacheco de Carvalho (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus Ilha Solteira, Departamento de Física e Química)

Palavras-chave:

Educação para Ciência Formação inicial e continuada de Professores

Com a reformulação das diretrizes curriculares da disciplina de Ciências (DCE) ocorrida nos últimos anos na Rede Estadual do Paraná, foram definidos cinco conteúdos estruturantes principais: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade, fundamentais para uma compreensão mais global e sistêmica desta disciplina. Segundo a nova organização, todos esses assuntos devem ser trabalhados do sexto ao nono ano do ensino fundamental (EF) com enfoques e conteúdos básicos diferenciados. Assim, o objetivo deste trabalho é apresentar algumas reflexões acerca da formação inicial e continuada dos Professores de Ciências da Rede supracitada e a adequação de seu trabalho face às novas DCE (objeto de estudo do primeiro autor no doutorado) e neste momento, o conteúdo “Astronomia” em especial, trazendo à luz dificuldades que muitos deles encontram dada a riqueza de situações e momentos didáticos que a Astronomia proporciona neste nível de ensino. Surgem, assim, algumas indagações: Como esse tema é trabalhado nas licenciaturas que formam o Professor de Ciências no Paraná? Como o futuro professor se prepara (ou é preparado) para lecionar sobre eventos astronômicos recorrentes e a infinidade de novos acontecimentos relacionados a este tema, diariamente, em sala de aula? Como o professor adequou (ou está adequando) seu trabalho a partir das alterações nas DCE? O maior diferencial destas DCE é, muito provavelmente, a proposta de maior integração conceitual entre as áreas que embasam o currículo da disciplina de Ciências (Astronomia, Biologia, Física, Geologia, Química, dentre outras). Muitos dos professores em exercício são formados em áreas que tradicionalmente tem pouco (ou nenhum) contato com a Astronomia enquanto teoria (como a Biologia, por exemplo), podendo os mesmos apresentarem maiores dificuldades no trabalho de transposição didática destes conteúdos, visto que sua formação inicial (e muitas vezes continuada) não abordaram/ abordam de maneira satisfatória o tema.

Arquivo do Trabalho:

application/pdf iconSNEA2012_TCP1.pdf