I SNEA – Atas

UMA ANÁLISE CRÍTICA DE VÍDEOS DIDÁTICOS SOBRE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS DEMONSTRATIVAS DE ASTRONOMIA (CO10)

Autores:

Leonardo Felício (Graduando do curso de Licenciatura em Física. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências. Grupo de Pesquisa “Ciências: Ensino e Popularização”), Rodolfo Langhi (Professor adjunto. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências. Grupo de Pesquisa “Ciências: Ensino e Popularização”)

Palavras-chave:

vídeos didáticos, atividades experimentais demonstrativas, análise de conteúdo, ensino de astronomia

Este trabalho consiste em elaborar tanto propostas como aplicações de critérios para a seleção de vídeos didáticos sobre experimentos demonstrativos de Física que sejam de domínio publico, sobre o conteúdo de astronomia básica, viabilizado a partir da metodologia de Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977), aplicado no levantamento bibliográfico, de 2005 até 2010, feito a partir das revistas apontadas pela Associação Brasileira de Pesquisa e Educação em Ciências como também nos trabalhos publicados no Simpósio Nacional de Ensino de Física e no Encontro de Pesquisa em Ensino de Física que tendem na escolha, aplicação e na criação tanto de vídeos didáticos como na simples experimentação em relação à Física. E utilizando como base para elaboração desses critérios será utilizado trabalhos realizados nessa linha de pesquisa como Mandarino (2002)  e adaptações feitas com outros artigos que tendem a colaborar com essa formação de critérios e analise, por exemplo, Gomes, Fusinato e Neves (2009). Esses critérios visam propiciar ao professor uma direção para a escolha adequada do vídeo demonstrativo a ser aplicado, vídeo este que servira como uma ferramenta didática que visa à melhoria do processo ensino, e seguindo os passos de outros autores com essa linha de pesquisa, com o uso dessa ferramenta o professor pode trabalhar utilizando esse recurso como: organizador prévio experimental, ilustração da teoria, estudo independente, ensino a distância, entre outras possibilidades, substituindo as ilustrações de livros e desenhos no quadro negro, também proporcionando ao professor um ganho de tempo e espaço em relação à execução da aula experimental prática, já que estes são fatores primordiais, junto com a disposição de matérias, que grande parte dos professores aponta como fatores para a não realização da aula experimental. Tendo em mente o fator da motivação ocasionada pelo vídeo, ligada diretamente ao forte apelo emocional e o requisito demonstração que é habilmente executada a partir de uma gravação.