Autores: Cláudio Henrique Pessoa Brandão (PUC-BH, Grupo Gaia Astronomia e Astrofísica PUC-MG), Ana Cristina Sanches Diniz (Museu de Ciências Naturais PUC Minas/GAIA PUC Minas/PUC Minas) e Peter Leroy Faria (GAIA PUC-MINAS) Palavras-chave: divulgação científica; interpretação do patrimônio; mapas de significados pessoais. A intervenção interpretativa “Jovem Galileu”, que é uma das palestras da Caravana Astronômica, não é somente um teatro de entretenimento nos moldes da animação cultural, é antes de tudo uma estratégia de comunicação metodologicamente conduzida que privilegia a interatividade entre personagem e espectador que atuam em sintonia, tornando os saberes que envolvem a produção do conhecimento científico acessíveis para o público que está fora do mundo acadêmico. O saber-fazer ciência, que é o saber daquilo que faz parte da produção da ciência, dos seus instrumentos e métodos até os dilemas éticos, é tratado como um patrimônio inalienável que deve estar acessível ao conhecimento de todos os cidadãos, que uma vez conscientes do que verdadeiramente acontece no seio da produção científica, se apropriem e se posicionem criticamente frente as políticas públicas que tem como pano de fundo as questões de ciência e tecnologia. Arquivo do Trabalho:
I SNEA – Atas – Comunicações em Painéis
A DIVULGAÇÃO DO SABER-FAZER CIÊNCIA PARA FOMENTAR O SENTIMENTO DE CIDADANIA: A INTERVENÇÃO INTERPRETATIVA DO PERSONAGEM “JOVEM GALILEU” NA CARAVANA ASTRONÔMICA DO GRUPO GAIA PUC MINAS (CP41)
A presente comunicação objetiva apresentar os referenciais teóricos, a metodologia de comunicação e de coleta de dados utilizada, tal como os resultados. De acordo com nossas interpretações sobre os dados, o entendimento sobre o objetivo da ciência e sobre o caminho traçado pelos cientistas para alcançá-lo teve a ver com as palavras ‘criticar’ e ‘verdade’, que acabaram sendo vinculadas ao vocabulário das crianças em relação às palavras ‘Ciência e Cientista’. Concluímos que, após a apresentação, o vocabulário dos indivíduos foi enriquecido com palavras que fazem referencia a dimensão social da pesquisa científica, algo que não é tão presente nas programações midiáticas voltadas para o público infantil.